Postado por Adriana Gomes em 22 de novembro de 2018 | Carreira e Educação / Desenvolvimento de Competências / Liderança / Mercado de Trabalho

Mente e atitude empreendedora, é o que empresas buscam nos jovens para compor suas equipes

Autonomia e capacidade de liderar projetos são atributos que têm sido valorizados por grandes companhias

Adriana Gomes

Para entender a relação do jovem com o mercado de trabalho a Fundação Estudar realizou uma pesquisa que revelou que cerca de 34% dos jovens empregados entre 18 a 34 anos estão dando os primeiros passos no mundo do empreendedorismo.

São profissionais com este tipo de visão empreendedora que empresas como Itaú, Ambev, Boticário, Stone, Loggi, entre outras, buscam para integrarem suas equipes.

Tanto empresas que estão engatinhando, famosas startups que levam em seu DNA inovação e empreendedorismo, como multinacionais consolidadas que nasceram em uma realidade diferente da que vivemos hoje, esperam que os profissionais que estão chegando ao mercado consigam se desenvolver e se realizar na carreira dentro da própria companhia.

Ontem estive em uma palestra com o CEO da Kroton, Rodrigo Galdino, e entre os maiores desafios educacionais apresentados por ele, está justamente no incentivo e estímulo ao desenvolvimento das competências comportamentais ou soft skills. Segundo ele mais 80% das vagas preenchidas estão relacionadas às competências comportamentais. As escolas e universidades tem o grande desafio, no sentido de atualizarem os métodos de ensino, visando estimular o desenvolvimento dessas competências.

As empresas, por outro lado, estão se adaptando para criar ambientes de intraempreendedorismo para que os jovens, que já estejam no mercado de trabalho, tenham a possibilidade de propor e executar projetos e soluções inovadoras dentro das próprias empresas.

Dentre as competências comportamentais desejadas estão:

Autonomia: a autonomia profissional envolve ter segurança e conhecimento para tomar a iniciativa nos momentos certos. Capacidade de decidir e, principalmente, se responsabilizar por suas ações, tendo sempre em mente que, numa situação de trabalho, o profissional representa a empresa.

capacidade de liderar projetos: Apesar de o termo “gerenciamento” remeter à chefia e à liderança, isso não quer dizer distribuir tarefas, metas e cobrando resultados. Gerenciamento de projetos é a aplicação do conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto para atender aos seus requisitos, segundo o PMBOK _ Guia dos conhecimentos sobre a administração de projetos (Guide to the Project management body of knowledge. Esse Guia é um documento que sistematiza os conceitos e as ferramentas da administração de projetos.

Capacidade de negociação é uma característica importante e que exige muito treino e preparação. Ser um negociador não vale apenas para a relação com seu cliente, mas a negociação faz parte da vida em coletividade. Negociamos o tempo todo com chefes, clientes, fornecedores, colegas, professores, enfim, uma competência indispensável para todo e qualquer profissional.

Trabalho em equipe é necessário em tempos desafiadores no mercado de trabalho. A interação com os colegas é fundamental para que o resultado seja positivo e eficiente. Saber lidar com as diferenças e obter resultados positivos é um grande diferencial.

Empreendedorismo. Ter a postura de dono da empresa. Ser proativo, não ter medo de arriscar e estar comprometido com os resultados da empresa.

Planejamento. Essa é uma qualidade que ajuda você a ser mais ágil e eficiente no seu trabalho.

Capacidade de adaptação, e tem a ver com o quanto o profissional é flexível a novas tarefas e desafios no ambiente de trabalho.

Ouça o PodCast na íntegra da Coluna CARREIRA EM FOCO da Rádio Bandeirantes:

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