Conselhos de Warren Buffett para jovens profissionais

 O CEO da Berkshire Hathaway respondeu à perguntas e compartilhou suas experiências com jovens Excelentes sugestões, vale a pena a leitura e a reflexão. Adriana Gomes Em uma sessão de debates no site de carreira Levo League, Warren Buffet ofereceu diversos conselhos para jovens profissionais. Durante a conversa, que aconteceu via live stream, o CEO … Ler mais

CULTURA ORGANIZACIONAL – Tudo menos baunilha

Excelente matéria de Alexandre Teixeira tratando sobre as sutilezas e as não tão sutis características das culturas organizacionais . De que maneira a cultura impacta nos modelos de gestão Por que cada vez mais empresas se preocupam em definir um sabor marcante para sua cultura corporativa Por Alexandre Teixeira Cultura costuma ser definida como o … Ler mais

Ex-país de jovens

Para gerações que cresceram escutando o slogan “o Brasil é um país de jovens”, aceitar que estamos envelhecendo é certamente um choque. A questão é que essa realidade bate à porta e obviamente afetará o mercado de trabalho e suas relações. Segundo pesquisa da PWC, em 2040 cerca de 57% da população brasileira em idade … Ler mais

Etiqueta profissional nas redes sociais: dilemas da era digital

  Seria apenas um convite de amizade no Facebook,  não fosse um pequeno detalhe: afinal, devo ou não adicionar meu chefe? E o colega do escritório, por que decidiu virar meu amigo? Esses e outros dilemas fazem parte do dia a dia de quem vive conectado. Pudera, nunca antes estivemos tanto tempo online – no … Ler mais

Aposentados em alta no mercado de trabalho

Considerações de Adriana Gomes: não se pode perder de vista que serão desejáveis profissionais altamente qualificados, que tenham flexibilidade e disponibilidade para o trabalho.  Diante de um apagão de talentos, empresas apostam na sabedoria e no comprometimento de profissionais que já pensavam apenas em descansar SUZANE G. FRUTUOSO 04/09/2013 07h00 – Atualizado em 04/09/2013 15h12 Aposentado desde … Ler mais

Números mágicos

Adriana Gomes  Esqueça os ‘três passos para o sucesso’. Gerir a carreira é uma maratona que exige reflexão constante Há milhares de livros com receitas mágicas para atingir o sucesso profissional: são três passos para alcançar qualquer coisa. Note que não podem ser muitos passos –propõe-se até dez, no máximo, ou o processo já vira … Ler mais

Mitos que rondam a procura por emprego

Confira quais os mitos que podem atrasar a conquista da oportunidade certa no mercado, segundo o especialista em recrutamento Robert Wong  Getty Images   São Paulo – A possibilidade de mudança de emprego é considerada por 76,7% dos 7,5 mil profissionais participantes de recente pesquisa “Guia Salarial 2013” realizada pela consultoria Hays, em parceria com o Insper. … Ler mais

15 profissionais mais procurados do país

A Folha ouviu as consultorias Michael page, Robert half, Adecco, Quality Training Recursos Humanos, Robert Walters, Mercer, Mariaca, Asap, 2get e Manpower para descobrir os 15 profissionais mais em falta no país na atualidade.   http://classificados.folha.uol.com.br/empregos/2013/06/1291702-conheca-os-15-profissionais-mais-procurados-do-pais.shtml

Retenção de Talentos a Todo Custo

Por Adriana Gomes (*)

As relações de trabalho mudaram e as empresas continuam querendo que o profissional seja fiel apenas a ela. O que, de fato, elas ganham com isso?

 
 
Veja só que ironia. Na década de 80 as empresas começaram a utilizar um discurso para seus funcionários que dizia praticamente o seguinte: “Agora, você deve ser o responsável pela sua carreira.” Nessa época as empresas praticamente decidiam o que fazer com a carreira de quem trabalhava lá. Foi uma época de demissões e downsizing.
 
A empresa precisava enxugar e renovar o quadro de funcionários ela não precisava reter, pelo contrário, precisava ser mais ágil e competitiva.O funcionário, levou um susto, sentiu-se desamparado, perdido, pensando, e agora? Como faço para gerenciar a minha carreira? Nunca me ensinaram isso. Passados 30 anos, temos o efeito dessa medida enraizada e a empresa sofrendo com a dificuldade para reter os bons profissionais. As pessoas começaram a entender que nem sempre a segurança e estabilidade oferecidas pela empresas representava o melhor para elas.
 
A possibilidade de sair e conhecer novas organizações e modelos de gestão, fez com que as pessoas adquirissem mais conhecimentos e possibilidades de escolhas.Os valores sociais mudaram, deixar uma grande empresa já não é sinal de fracasso, muito pelo contrário, é visto com bons olhos, sinal de que o profissional consegue se adaptar ao novo e que suas experiências anteriores podem ser fundamental para encontrar novas soluções e propor novas ideias e projetos.
 
Para o trabalhador também essa experiência é enriquecedora, pois agrega conhecimentos novos, relações renovadas e mais experiência. Esse conjunto de fatores tornam o profissional mais seguro do que pode fazer e oferecer à um futuro empregador. Quando as pessoas ficam muito tempo em uma empresa acabam com a sensação de que estão deixando de aprender, que poderiam aprender mais em outra empresa. Nem sempre essa expectativa é correspondida, é fato, mas as pessoas preferem correr o risco e isso não é ruim.
 Acontece que em muitas empresas existe um espírito meio rancoroso, por assim dizer, pois em sua política não aceitam ex-colaboradores de volta, o que pode ser uma miopia. Um ex-colaborador que escolhe retornar, pode ter avaliado que vale a pena continuar onde já esteve pois teve a oportunidade de viver outras experiências e preferir aquela organização a outra. Isso pode ser um estímulo para a relação de trabalho.
O que muitas organizações querem é reter seus trainees e estagiários a todo custo, pois não querem perder seus talentos para o mercado, limitando a possibilidade desses jovens viverem outras experiências. Avaliam que se ele foi embora o dinheiro investido foi perdido e jogado fora. Penso que esse é o caminho errado. Acredito que a empresa deve ser catalisadora das boas experiência nesse período e que deva ser um período muito rico e significativo pessoal e profissionalmente.
O papel dos programas de estágio e trainees deveria ser entendido o de co-construção da identidade profissional dos jovens, muito mais pensando na formação dos jovens do que na própria organização num primeiro momento e se eles quiserem ficar e nem olhar para outros empregadores será um opção deles.
O que vejo com frequência é que esse jovem é visto como mão de obra barata e muitas vezes não há nenhum programa de desenvolvimento. Assim, ele é tratado como alguém descartável e ele sabe disso. Sem perspectivas de crescimento ou reconhecimento a tendência é desmotivação e, naturalmente, a busca por oportunidades melhores.
Acredito que uma boa parte dos jovens devam sair e experimentar outras relações de trabalho e vivenciar outras culturas organizacionais e, se optarem por voltar para a empresa onde atuaram, isso sim, deve ser visto como um processo bem sucedido de seleção e treinamento de estagiários e trainees, pois significa que puderam conhecer o mercado e se conhecerem melhor e com isso optaram por voltar a organização de origem para dar continuidade ao processo de desenvolvimento profissional.
(*) Adriana Gomes. Professora, Mestre em Psicologia, pós-graduada em Psicologia Clínica, Psicóloga, (CRP 30.133), Coach certificada pela Lambent do Brasil e reconhecida pela ICC – International Coaching Community. Coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios da ESPM e do Centro de Carreiras da ESPM. Autora do Livro Mudança de Carreira e Transformação da Identidade, Colunista da Folha de S.Paulo, Blogueira do site www.vidaecarreira.com.br

Buscar o ouro

          “As oportunidades estão em toda parte. Olhe pela janela e veja quanto ouro tem lá fora!” Eu costumava ouvir essa frase de um antigo chefe, para que eu exercitasse a percepção. Ter a capacidade de perceber oportunidades onde as pessoas enxergam problemas exige ir além do óbvio aparente e ter … Ler mais