Em um mundo de conexões virtuais de exposição escancarada, aparentar ser “o cara”, com milhares de seguidores nas redes sociais, parece fantástico. Entretanto, conversando com um profissional influente no mundo 2.0, perguntei se ele poderia facilitar a minha aproximação com um executivo do terceiro setor que estava em sua rede e ele simplesmente afirmou que não o conhecia. Isso aconteceu outras vezes com pessoas diferentes.
É muito fácil iludir nas redes sociais. Mas o que conta de verdade é a capacidade de, efetivamente, construir relacionamentos, e isso leva tempo. A influência e o relacionamento estão entre os maiores patrimônios de um profissional, mas isso não se consegue da noite para o dia.
O equilíbrio entre a qualidade e a quantidade dos contatos é o grande desafio nesses tempos virtuais. O que vejo é que as pessoas querem resolver seus problemas imediatos e pensam que a pessoa que está lá “arquivada” será o degrau para atingir suas metas. O foco deve ser outro!
Ninguém dá nada se também não receber algo. Alguém precisa dar o primeiro passo, e isso pode ser feito oferecendo ajuda na solução de algum problema, dando um conselho ou uma indicação. Crie condições mútuas para negócios, sem esperar nada em troca.
Compartilhe informações úteis com aquela pessoa –para isso é preciso se interessar pelo que ela faz e pelo que gosta. Descubra dados sobre ela antes de iniciar o contato para criar uma impressão favorável. Esse pode ser um bom começo.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/adrianagomes/1210342-1-milhao-de-amigos.shtml