10 dicas preciosas para quem quer fazer diferença no mercado de trabalho

(*) por Adriana Gomes

 Primeiramente é importante dizer que não existe uma competência que seja preponderante para que um profissional seja bem sucedido no trabalho. Geralmente há uma conjuntura. Nem sempre uma competência, isoladamente, faz diferença.
Assim, não há receita que funcione para todos, mas de maneira geral, esses são aspectos altamente almejados e valorizados em qualquer área de atuação pela grande maioria dos empregadores e vale muito a pena investir no desenvolvimento e ou aprimoramento deles.
 

  1. Ótima comunicação: bons comunicadores levam vantagem. Seja na escrita, seja verbalmente, pois conseguem expor idéias e tendem a ser persuasivos. Podem ser bons articuladores e negociadores. Quando aliam a comunicação à capacidade de análise e síntese, traduzem conceitos de maneira simples e objetiva. Aliada aos conhecimentos técnicos da área de atuação essa competência é altamente valorizada pelo mercado.

 

  1. Habilidade no relacionamento interpessoal: trabalhar em equipe é realidade, seja virtual ou fisicamente, local ou globalmente. Assim, saber lidar com pessoas de diferentes culturas e valores, manter atitude colaborativa com colegas e parceiros, respeitando as diferenças também faz diferença. Desenvolver a escuta é importante para o desenvolvimento de bons relacionamentos.

 

  1. Domínio de idiomas: Se pensarmos em ambientes globalizados, essa é uma competência indispensável e altamente desejável. Sem dúvida que o inglês ainda é o idioma de negócios internacionais, mas o espanhol pode ser uma excelente opção pois somos o único pais da região que fala português, portanto, se comunicar bem com nossos vizinhos pode abrir importantes oportunidades de trabalho. Porém, vale ressaltar que, mais do que o idioma é importante entender os aspectos culturais da língua.

 

  1. Comprometimento: pessoas que se envolvem com os projetos da empresa e não que apenas executem as tarefas são muito bem avaliadas profissionalmente.  São verdadeiros empreendedores nos negócios em que atuam. Agem como se fossem os responsáveis pelos resultados da empresa.

 

  1. Iniciativa e pró-atividade: Não é só sair fazendo, mas é a capacidade de propor idéias, alternativas e soluções adequadas e viáveis para situações problemas no dia-a-dia das organizações. São valiosos aqueles que antecipam soluções para possíveis problemas, contribuindo com a equipe, pares e superiores.

 

  1. Adaptabilidade e flexibilidade: Essas são grandes vantagens competitivas no cenário organizacional. Perceber as situações e adaptar-se a elas com rapidez. Há autores que citam de profissionais camaleões. São cada vez mais constantes os lançamentos de produtos, serviços, mudanças de rotinas e procedimentos, entretanto para se adaptar não basta querer. Deve-se estar atento ao contexto organizacional e fora dele, bem como atualizado tecnicamente para que essas adaptações sejam eficazes e não causem transtornos nem para você nem para a organização.

 

  1. Rede de contatos: esse é um dos maiores patrimônios de um profissional. Não basta ser bom é preciso que pessoas bem relacionadas saibam disso. São essas pessoas que conhecem o seu trabalho, suas qualidades e competências que te indicarão para novos projetos ou te convidarão para fazer parte do seu time. Assim, construir uma boa rede de contatos e relacionamentos pode fazer diferença para atingir seus objetivos.

 

  1. Ética: nunca se falou tanto nessa questão, porém, a construção da carreira ética, respeitado os valores comuns, as pessoas, sejam parceiros, clientes internos externos e os envolvidos direta ou indiretamente nos negócios que você desenvolve é e continuará sendo valorizado.

 

  1. Capacidade de análise e síntese: num mundo com tantas informações disponíveis, ser capaz de perceber o cenário, fazer conexões entre diversas áreas, identificar o essencial e sintetizar idéias, conceitos, contexto de maneira simples e acessível é um grande diferencial.

 

  1. Autoconhecimento: fator decisivo para a autogestão profissional. Pessoas que buscam constantemente o autoconhecimento identificam com mais facilidade seus pontos fortes e fracos e buscam autodesenvolvimento e aprimoramento pessoal e profissional. Tendem a fazer escolhas mais adequadas e significativas visando conciliar seus objetivos com os da organização.

 
Apesar de apresentar as idéias de maneira bastante objetiva, sei o quanto desenvolver essas competências leva tempo. Mas também tudo isso não se faz de um dia para outro. Trata-se de um processo  ou projeto para a vida  inteira.
 
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BLOG: WWW.vidaecarreira.com.br

Um abraço,

Adriana Gomes

12 comentários em “10 dicas preciosas para quem quer fazer diferença no mercado de trabalho”

  1. Olá Pessoal!!!
    Mas existe uma coisa no Brasil que deveríamos ter nas Empresas… oferecer trabalho específico para os que têm mais de 40 anos… de 50 anos… de 60 anos… com sabedoria suficiente, mas sem tanta tecnologia… Todos formam a Força de Trabalho de um País e não somente os jovens… Isso há na Europa, mas não copiamos essas coisas boas e muitas outras como exigir das multinacionais que tratem os brasileiros com a mesma dignidade e salários das suas matrizes para as mesmas funções e responsabilidades… Não estamos em uma democracia?
    Até!

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  2. Parabéns Adriana Gomes, seu artigo muito nos ajudou, foi amplamente divulgado de forma motivacional para com os nossos membros e estudantes na rede.
    Deus ricamente continue abençoando vc com sabedoria do alto para que tu posas continuar a contribuir com o crescimento profissional de muitos.
    Grande abraço,valeu garota!

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  3. É uma pena, como muita gente, ainda se fecha no seu mundinho corporativo e não busca estas competências para fazer realmente a diferença.

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  4. Olá Adriana!
    Muito bom artigo, são todas excelentes dicas. Consegui identificar pontos que já desenvolvi bem e outros nos quais ainda existem oportunidades de melhoria e esse exercício é bastante saudável.
    Vale destacar que no item 8, ética, é verdade que nunca se falou tanto no assunto. Entretanto, acredito que o motivo seja porque nunca se praticou tão pouco! Chega a ser constrangedor a forma como os “profissionais” que só usam a ética para “ficarem bonitos na foto” atuam de forma desonesta, desleal, sorrateira, por vezes quase criminosa para poderem mostrar resultado.
    O problema é que esses resultados nunca são recorrentes, pois não existe legitimidade na relação profissional.
    Infelizmente a recorrência desses resultados também não consistem numa preocupação, pois a responsabilidade por isso é imediatamente transferida para outros envolvidos, tais como os parceiros, clientes internos e externos citados no artigo.
    Torço sinceramente para que esse tema seja objeto de uma reflexão mais profunda por parte das pessoas que almejam posições de liderança e gestão, pois ética não pode ser um conceito a ser considerado apenas no mercado de trabalho – está relacionado ao caráter e a forma como buscamos nossos objetivos profissionais e pessoais.
    Atenciosamente,
    Dante

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  5. Adriana;
    Parabéns, as 10 dicas são de fato o que se procura pelo empregador e o que o empregado deve também correr atrás.
    Muito bom.
    Um grande abraço.
    Sidney Barros

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  6. Excelente Materia.
    tenho 51 anos estou cursando faculdade de Nutrição na Estácio, RJ.pretendo ingressar no mercado de trabalho, como trabalho pra mim , fazendo pequenos cocktails e coffee,, amo o que eu faço, amo Nutrição…

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