Cada vez mais as empresas exigem que candidatos às suas vagas tenham determinadas competências comportamentais. Para quem ainda não entende muito bem o que isso quer dizer, competências são um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que podem ser divididas em três grandes grupos – competências técnicas, comportamentais e estratégicas.
As competências comportamentais envolvem, por exemplo capacidade para trabalhar em equipe, capacidade de negociação, comunicação, flexibilidade, otimismo, assertividade, ética, autodesenvolvimento, foco no cliente, foco em resultado. A coisa só não é tão simples porque para cada empresa esses termos podem ter definições diferentes. De forma geral, no entanto, eles podem ser compreendidos pelo senso comum.
O que tem acontecido é que, embora as empresas estejam cada vez mais atentas a essas competências, elas são cada vez mais raras no mercado. Eu até tenho acompanhado o empenho de muitas empresas em entender e até flexibilizar alguns pré-requisitos às vagas de trabalho, mas não dá para abrir mão do essencial.
Por isso, a dica para quem quer conseguir o primeiro emprego e se manter empregado é buscar mais informações sobre as competências que a sua empresa dos sonhos busca e fazer uma autoavaliação sobre o que ele – ou você, se for o seu caso – está oferecendo para essa empresa durante o processe de seleção. O autoconhecimento é uma ferramenta importante para o candidato porque pode sugerir caminhos para que ele melhore seu comportamento e suas atitudes diante das oportunidades.
O que não dá é para ficar parado reclamando que o mercado está difícil. Certamente, aqueles que correrem para aprimorar suas competências técnicas e desenvolver suas competências comportamentais levarão vantagem. E isso não será questão de sorte.
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