Não é fácil lidar com algumas das nossas emoções e sentimentos. Muitos deles nos deixam confusos e angustiados em qualquer idade. O medo de não corresponder às próprias expectativas e das pessoas mais próximas, como os pais , marido, esposa ou gestores imediatos é uma delas.
Nesses casos a insegurança pode tomar conta da pessoa e torna-la inativa, sem ação ou reação diante de novos desafios e oportunidades. Podem ser muitas as causas dessa situação, entre elas:
- Cobrança em excesso – perfeccionismo
- Falta de preparo e conhecimento sobre o assunto ou situação
- Baixa auto-estima
- Dificuldade para lidar com críticas
- Pouco autoconhecimento
Temos dificuldade em expor nossas inseguranças e fragilidades, não somos educados para falar sobre eles, ao contrário, somos incentivados a escondê-los, escamoteá-los e a evitá-los. Em público seria quase uma humilhação revelá-las. Aprendemos que nossas fragilidades devem ser escondidas.
A questão é que todos têm medo de fracassar, em maior ou menor grau, seja em entrevista de trabalho, na tomada de uma decisão importante, no desenvolvimento de nova tarefa, na conquista de alguém que nos interessa, num exame ou em apresentações públicas, porém é preciso analisar quais seriam as consequências desse fracasso, o quanto ele compromete a sua vida e seus projetos.
Algumas pessoas se sentem estimuladas pelas situações novas e encaram o desconhecido de maneira mais “lúdica”, como uma oportunidade de aprendizado e não como provação. Essa atitude, por si, já torna a situação menos ameaçadora.
É relevante, também, levar em consideração se houve investimento suficiente no preparo para encarar tal empreitada. Se não houve, é oportuno e necessário se dedicar melhor. Estudar, conversar com outras pessoas que passaram pela mesma situação e pesquisar a respeito são atitudes que minimizam a sensação de medo e aumentam a autoconfiança.
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FOLHA DE S.PAULO http://www1.folha.uol.com.br/colunas/adrianagomes/1183061-situacao-desconhecida-nao-deve-ser-encarada-como-provacao.shtml