Quase metade das pessoas não gosta do que faz no trabalho, diz estudo

Edição do dia 05/03/2012

Trabalhador precisa identificar o motivo da insatisfação e saber se o problema é pessoal ou profissional. A felicidade no trabalho depende, em muitos casos, da qualidade de vida, do salário e da possibilidade de promoção.

 Veruska Donato e Suelen SilveiraSão Paulo e São José do Rio Preto

Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de RH mostra que quase metade dos trabalhadores não gosta do que faz. O estudo ouviu seis mil pessoas e, no total, 48% responderam que são infelizes.
A secretária executiva Fabiana de Souza encontrou a felicidade no trabalho usando uma técnica: “Quando eu saio de casa, tenho esse pensamento: ‘hoje vai ser um dia bom’”. Já a recepcionista Marcia Barbosa acredita que esse cenário acontece porque falta amor: “Eu amo o que eu faço, adoro atender o público”.
Além do que dizem Fabiana e Márcia, felicidade no trabalho também envolve outros aspectos: o ambiente: trabalhar com pessoas que você gosta, que colaboram; e a chefia: alguém que te incentiva, te reconheça, que corrige suas falhas.
O trabalhador que não tem nada disso, deve questionar o motivo da infelicidade:
– Se for pessoal, é possível tentar adiantar as férias ou se ausentar por um tempo para resolver o problema. – Se for no trabalho, é importante conversar primeiro com o chefe. Se não adiantar, procurar o setor de recursos humanos. Novos projetos ou uma mudança de área podem ajudar.
“Seria muito interessante que a pessoa não pedisse as contas em um momento de crise. Faça um planejamento para que essa transição aconteça da melhor forma possível, porque vem a ansiedade, a depressão”, explica a consultora de carreira Adriana Gomes.
A jornalista Laís Machado viveu um drama durante dois anos: ela chegava ao trabalho todos os dias e já tinha vontade de volta pra casa. Para ela, trabalhar era um sacrifício e foi difícil descobrir que podia ser feliz na profissão. “Além da infelicidade e da insatisfação profissional, eu tive vários problemas de saúde, como gastrite, dores de cabeça, bruxismo. Pensei em pedir demissão várias vezes, mas não havia conseguido outro emprego. Só procurei outra vaga quando tive férias. Hoje minha vida é totalmente diferente, eu posso considerar que eu sou uma pessoa feliz com o que eu faço”, relata Laís.
Se a solução encontrada for procurar outro emprego, o ideal é elaborar um currículo, descobrir em que tipo de empresa se quer trabalhar e refazer as redes de contatos.
De acordo com outra pesquisa, a felicidade no trabalho depende da realização de alguns desejos: qualidade de vida (28%), ganhar mais (25%) e ser ser promovido na empresa (18%).
veja matéria na íntegra em:

http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2012/03/quase-50-das-pessoas-nao-gosta-do-que-faz-no-trabalho-diz-pesquisa.html

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