por Adriana Gomes,
As grandes empresas foram, por muito tempo, o sonho dos recém-formados. Os processos de trainees atraem milhares de jovens, mas, muitas vezes, o que se vive no dia-a-dia não corresponde aos anseios de inovação, autonomia, agilidade e possibilidade de fazer algo diferente.
Muitos acabam encastelados em áreas pequenas de sub-departamentos, muito distante dos cenários de decisões estratégicas altamente impactantes nos resultados dos negócios.
É aí que está a vantagem dos pequenos negócios, caso saibam aproveitar. As pequenas empresas costumam ser mais ágeis e muito mais próximas de suas equipes. Há, portanto, vários caminhos a serem percorridos para que a pequena empresa seja atraente e desejada pelos profissionais do mercado.
Geralmente, vale a pena oferecer aos funcionários espaço para inovação e criatividade, desenvolver lideranças eficazes, utilizar o feedback como ferramenta de gestão, investir em programas de treinamento e desenvolvimento e prestar atenção na melhoria da qualidade de vida de seus colaboradores.
Além disso, permita que os funcionários estejam próximos de quem toma decisões e participem de perto das estratégias que afetam o negócio.
Os caminhos sugeridos indicam que investir nas pessoas é o que pode fazer a grande diferença, já que só assim erá possível assegurar os resultados organizacionais e o aumento da competitividade.
Adriana Gomes é coordenadora do Centro de Carreira e do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da pós-graduação da ESPM.