Por Patrícia Rodrigues para a #Trendings.com.br
com a colaboração de Adriana Gomes
Coordenadora nacional da área de Carreira e Mercado da ESPM explica por que algumas informações são desnecessárias ou não fazem sentido atualmente
O pontapé inicial em busca de uma colocação ainda é o currículo. Afinal, esse documento será o “teaser” da sua campanha para apresentar suas habilidades ao mercado, despertando a curiosidade e interesse do recrutador. Embora os processos venham mudando — por meio de plataformas especializadas que facilitam a inclusão das suas informações — ser objetivo pode ser um dos grandes desafios na hora de elaborar esse documento de apresentação. E quanto melhor a síntese, mais eficaz — desde que alinhada à oferta da vaga.
Entre as informações essenciais, estão contatos, objetivo, qualificações, formação acadêmica, idioma, cursos e histórico profissional. Porém, com uma vida profissional longa (ou nem tanto assim) você pode cair na tentação de “turbinar” o seu currículo com “mentirinhas” que nem devem ser cogitadas! (sim, 75% dos brasileiros mentem no currículo, de acordo com pesquisa da DNA Outplacement) e até mesmo com a famosa “enrolação” com o intuito de “encher páginas”, especialmente quando faltam experiências.
Além dessas duas atitudes, a professora Adriana Gomes, coordenadora nacional da área de Carreira e Mercado da ESPM, explica que nem tudo deve fazer parte do seu currículo. Confira 11 itens que você pode excluir:
“Curriculum vitae” como título
Informação totalmente desnecessária (o propósito já é esse, não?). No cabeçalho bastam nome, telefone e e-mail — e mídias sociais se forem relevantes para a vaga.
Estado civil, sexo ou se tem filhos
O objetivo é apresentar a sua vida profissional. Se tais questões vierem à tona, provavelmente serão em uma entrevista presencial.
Lugar onde mora
Somente se isso for um fator explícito na contratação. Caso contrário, também é assunto para uma conversa ou entrevista presencial durante o processo de seleção.
Número dos documentos
Desnecessário, ainda mais em conformidade com a nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O mesmo vale para assinatura.
Fotografia
No Brasil não é necessária, mas ainda utiliza-se nos Estados Unidos e em outros países.
Trabalho voluntário/hobbies
Apenas fazem sentido para candidatura se a empresa tem como valor essas informações dentro do seu perfil. Ninguém precisa saber o que você faz nas horas vagas.
Trabalhos anteriores ao período de dez anos
Somente coloque os alinhados à vaga. Priorize as informações que agregam valor ao que o recrutador precisa.
Cursos anteriores ao período de dez anos
Existem conhecimentos que não fazem mais sentido para o mercado. Especialmente, cursos de tecnologias que nem existem mais.
Peso/altura
A não ser que você seja modelo! Ou qualquer outra profissão em que essas informações sejam essenciais (risco para a atividade em questão, por exemplo).
Excesso de páginas ou de minutos
Se for texto, no máximo duas páginas (word ou PDF). Já os videocurrículos, devem ter entre um e três minutos. Não importa se você tem dois ou trinta anos de experiência.
Termos autoelogiosos
Lutador, pensar fora da caixa, sinergia, proativo são alguns deles.
Link original da matéria: www.trendings.com.br/carreira/11-informacoes-que-voce-nao-precisa-colocar-no-curriculo/