Por Filipe Oliveira
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Pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva mostra que 47% das empresas estão implementando soluções para modernizar os processos de contratação
A digitalização dos processos seletivos acelerou durante a pandemia de Covid-19. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva, em parceria com a Cia de Talentos e a Acesso Digital, 47% das empresas estão implementando soluções para modernizar os processos de contratação.
No levantamento “Impactos da COVID-19 no trabalho em grandes empresas”, foram ouvidos, entre 14 e 27 de abril, 185 gestores de recursos humanos de médias e grandes organizações que atuam no Brasil. Apenas 21% dos entrevistados afirmaram que as empresas em que trabalham já utilizavam métodos inovadores em processos de RH.
De acordo com Adriana Gomes, líder do programa de integração Nacional de Carreiras da ESPM, a transformação digital na área de recursos humanos deve acelerar e reduzir custos nas contratações. “Os processos costumavam ser muito demorados porque tinha que esperar a agenda de disponibilidade dos executivos e gestores”, diz a especialista. “O online facilita nesse sentido e torna possível envolver mais os gestores no processo de seleção.”
Adriana também vê vantagens para os candidatos. “Primeiro, por razões óbvias como o tempo que se perdia em deslocamento pela cidade de São Paulo, por exemplo. Acho que também favorece as pessoas por elas ficarem mais à vontade nos processos online.”
Da entrevista à integração
95% dos gestores de RH acreditam que no futuro todo o recrutamento será feito de forma digital. Entre as ferramentas citadas por eles para viabilizar esses processos estão plataformas de cadastro online (77%), sistemas unificados (74%), assinatura eletrônica (72%), aplicativos (56%), identidade digital (54%), biometria facial (35%) e mídias sociais (28%).
Pontos de atenção
Adriana comenta que muitos candidatos e recrutadores podem sentir falta do “contato humano”. Mas não acredita que isso seja um grande problema para o processo seletivo.
Por outro lado, como muitas organizações adotaram o home office durante a pandemia, novos funcionários podem nem conhecer o escritório e seus colegas pessoalmente. “Perde um pouco na interação, porque acho que a vinculação com os colegas virtualmente é ainda muito baixa.”
A especialista também reconhece que isso dificulta a transmissão dos valores e cultura da empresa. “Com certeza. Porque a cultura é vivida, não é só a leitura. É o dia a dia, o jeitão da empresa ser. Nesse sentido, há uma perda.”
No levantamento “Impactos da COVID-19 no trabalho em grandes empresas”, foram ouvidos, entre 14 e 27 de abril, 185 gestores de recursos humanos de médias e grandes organizações que atuam no Brasil. Apenas 21% dos entrevistados afirmaram que as empresas em que trabalham já utilizavam métodos inovadores em processos de RH.
De acordo com Adriana Gomes, líder do programa de integração Nacional de Carreiras da ESPM, a transformação digital na área de recursos humanos deve acelerar e reduzir custos nas contratações. “Os processos costumavam ser muito demorados porque tinha que esperar a agenda de disponibilidade dos executivos e gestores”, diz a especialista. “O online facilita nesse sentido e torna possível envolver mais os gestores no processo de seleção.”
Adriana também vê vantagens para os candidatos. “Primeiro, por razões óbvias como o tempo que se perdia em deslocamento pela cidade de São Paulo, por exemplo. Acho que também favorece as pessoas por elas ficarem mais à vontade nos processos online.”
Da entrevista à integração
95% dos gestores de RH acreditam que no futuro todo o recrutamento será feito de forma digital. Entre as ferramentas citadas por eles para viabilizar esses processos estão plataformas de cadastro online (77%), sistemas unificados (74%), assinatura eletrônica (72%), aplicativos (56%), identidade digital (54%), biometria facial (35%) e mídias sociais (28%).
Pontos de atenção
Adriana comenta que muitos candidatos e recrutadores podem sentir falta do “contato humano”. Mas não acredita que isso seja um grande problema para o processo seletivo.
Por outro lado, como muitas organizações adotaram o home office durante a pandemia, novos funcionários podem nem conhecer o escritório e seus colegas pessoalmente. “Perde um pouco na interação, porque acho que a vinculação com os colegas virtualmente é ainda muito baixa.”
A especialista também reconhece que isso dificulta a transmissão dos valores e cultura da empresa. “Com certeza. Porque a cultura é vivida, não é só a leitura. É o dia a dia, o jeitão da empresa ser. Nesse sentido, há uma perda.”