Por Patrícia Rodrigues
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Continuar buscando uma oportunidade na área ou seguir outro caminho? Confira as dicas de uma orientadora de carreira
Sem estágio no currículo ou qualquer experiência na profissão, muita gente se forma e não consegue uma oportunidade de trabalho em sua área. Os motivos são variados: não querer abrir mão de uma atividade cuja remuneração é maior, não se identificar mais com a carreira escolhida ou, mesmo estar satisfeito com a ocupação atual. Mas até quando vale a pena investir na área de formação?
A professora Adriana Gomes, coordenadora do Programa de Integração Nacional de Carreiras da ESPM e autora do livro Tô Perdido! Mudança e Gestão de Carreira (Qualitymark Editora), explica que o autoconhecimento é a principal ferramenta para avaliar sobre essa continuidade. “Tanto a decisão de até quando devo persistir quanto se quero mesmo atuar com isso são momentos difíceis que exigem bastante reflexão e atitudes extremamente pessoais”.
Fora da curva
Não são incomuns os sentimentos de incômodo pessoal, como “poxa, me formei em tal área e estou trabalhando em outra”, “todo investimento que fiz não valeu a pena?” ou então de ter que dar satisfações para si mesmo, para a família, para a sociedade ou para os amigos sobre o fato de não estar trabalhando na carreira escolhida. “Há muita comparação com os colegas e, dependendo da camada na qual ela está inserida, a cobrança é muito forte”, lembra a especialista. “Porém, hoje é ‘menos demérito’ ter se formado em uma área e não trabalhar nela do que antigamente, especialmente nas carreiras ditas tradicionais. Hoje, muitas empresas nem sempre buscam as pessoas pela sua formação, mas por suas competências comportamentais alinhadas ao negócio”.
Adriana também lembra que muita gente se forma em uma área, mas trabalha em outra e descobre que está muito feliz assim. Em outras situações, elas têm a ilusão de que somente a profissão escolhida junto com o vestibular é que irá satisfazê-la, mas não é bem desse jeito. “Mas, em geral, quem é realmente apaixonado pela sua área vai buscar alguma forma atuar nela. Se faz parte de um projeto de vida, exigirá esforço, claro”, avalia.
De acordo com a especialista, o prazo de dois anos após a formatura costuma ser um bom parâmetro para investir na carreira, uma vez que as empresas com programas de trainee costumam fazer essa continha ao buscar candidatos para seus postos de trabalho. Esse também é um bom período para o aluno não só concorrer às vagas, mas também para estudar e investir em idioma(s) se o(s) seu(s) andam mais ou menos — essas qualidades somadas tornam o seu perfil mais atraente. ”O mais importante é saber que o bem-estar profissional não se dá apenas pela questão financeira e passa também valorização, pelo respeito e pelo ‘aplauso interno’, isto é, o quanto você se sente feliz e satisfeito com atividade desempenha”, reforça a professora.
A professora Adriana Gomes, coordenadora do Programa de Integração Nacional de Carreiras da ESPM e autora do livro Tô Perdido! Mudança e Gestão de Carreira (Qualitymark Editora), explica que o autoconhecimento é a principal ferramenta para avaliar sobre essa continuidade. “Tanto a decisão de até quando devo persistir quanto se quero mesmo atuar com isso são momentos difíceis que exigem bastante reflexão e atitudes extremamente pessoais”.
Fora da curva
Não são incomuns os sentimentos de incômodo pessoal, como “poxa, me formei em tal área e estou trabalhando em outra”, “todo investimento que fiz não valeu a pena?” ou então de ter que dar satisfações para si mesmo, para a família, para a sociedade ou para os amigos sobre o fato de não estar trabalhando na carreira escolhida. “Há muita comparação com os colegas e, dependendo da camada na qual ela está inserida, a cobrança é muito forte”, lembra a especialista. “Porém, hoje é ‘menos demérito’ ter se formado em uma área e não trabalhar nela do que antigamente, especialmente nas carreiras ditas tradicionais. Hoje, muitas empresas nem sempre buscam as pessoas pela sua formação, mas por suas competências comportamentais alinhadas ao negócio”.
Adriana também lembra que muita gente se forma em uma área, mas trabalha em outra e descobre que está muito feliz assim. Em outras situações, elas têm a ilusão de que somente a profissão escolhida junto com o vestibular é que irá satisfazê-la, mas não é bem desse jeito. “Mas, em geral, quem é realmente apaixonado pela sua área vai buscar alguma forma atuar nela. Se faz parte de um projeto de vida, exigirá esforço, claro”, avalia.
De acordo com a especialista, o prazo de dois anos após a formatura costuma ser um bom parâmetro para investir na carreira, uma vez que as empresas com programas de trainee costumam fazer essa continha ao buscar candidatos para seus postos de trabalho. Esse também é um bom período para o aluno não só concorrer às vagas, mas também para estudar e investir em idioma(s) se o(s) seu(s) andam mais ou menos — essas qualidades somadas tornam o seu perfil mais atraente. ”O mais importante é saber que o bem-estar profissional não se dá apenas pela questão financeira e passa também valorização, pelo respeito e pelo ‘aplauso interno’, isto é, o quanto você se sente feliz e satisfeito com atividade desempenha”, reforça a professora.
Autoavaliação é fundamental!
Está a fim de investir na área de formação? Responda com sinceridade:
Estou realmente qualificado?
Quais exigências ainda precisam ser atendidas?
Tenho o perfil e condições de competir?
Quais os meus diferenciais?
Em quais qualificações preciso investir para atuar nesse novo mercado?
Tenho planejamento financeiro para abrir mão de um salário melhor para investir nessa mudança?
Quanto tempo suporto investir nisso?
Com base nas respostas, esse tempo também permite ao recém-formado se aprimorar, investir em cursos que realmente farão diferença, referenciados pelo mercado. “A pós-graduação também pode ser uma boa opção porque amplia muito as chances de aumentar a qualificação e a rede de contatos, além de funcionar como networking”, completa a especialista.
Está a fim de investir na área de formação? Responda com sinceridade:
Estou realmente qualificado?
Quais exigências ainda precisam ser atendidas?
Tenho o perfil e condições de competir?
Quais os meus diferenciais?
Em quais qualificações preciso investir para atuar nesse novo mercado?
Tenho planejamento financeiro para abrir mão de um salário melhor para investir nessa mudança?
Quanto tempo suporto investir nisso?
Com base nas respostas, esse tempo também permite ao recém-formado se aprimorar, investir em cursos que realmente farão diferença, referenciados pelo mercado. “A pós-graduação também pode ser uma boa opção porque amplia muito as chances de aumentar a qualificação e a rede de contatos, além de funcionar como networking”, completa a especialista.
Aproveite para:
- Descobrir e explorar outras áreas;
- Dar oportunidade às vagas temporárias: em tempos de crise, elas podem ser uma boa oportunidade de aprender, ganhar novas experiências, ampliar o networking. Quem sabe não aparece um novo interesse?
- Lembrar que toda experiência serve como passo para o autoconhecimento;
- O passar do tempo muda o perfil de atuação do profissional (um exemplo são os veículos impressos, que perderam espaço para os digitais), mas as competências para atuar no Jornalismo continuam as mesmas. Além disso, sempre há novas oportunidades surgindo, sendo momentos interessantes para quem planeja uma transição.