Juventudes Brasileiras: Saiba como foi o último encontro

30/11/2011 12h47 – Atualizado em 30/11/2011 12h47

Seminário discutiu relação entre jovens, conhecimento e carreira

Juventudes Brasileiras em São Paulo aconteceu nesta segunda, 28 (Foto: Bob Paulino)Juventudes Brasileiras em São Paulo aconteceu nesta segunda, 28 (Foto: Bob Paulino)
Em São Paulo, o sexto e último encontro do seminário Juventudes Brasileiras
aconteceu nesta segunda-feira, dia 28, com o tema “Jovens, Conhecimento e
Carreira”. O evento reuniu a historiadora francesa Ludivine Batigny,
pesquisadora do Centre d’Histoire de Sciences Po (CHSP); Manolita
Correia Lima, professora de Estratégia em Gestão Internacional do Programa de
Mestrado em Gestão Internacional da ESPM e coordenadora do Núcleo de Apoio à
Publicação e Pesquisa (NuPP); a psicóloga Adriana Gomes, coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas e Coordenadora Acadêmica da área de Pessoas e do Centro de Carreiras da pós-graduação da ESPM-SP; e Halina Valdivia de Matos, psicóloga com certificação internacional de Coaching Executivo e Life Coaching – Investment Company Institute (ICI Institute) e especialização em Consultoria de Carreira – Fundação Instituto de Administração da USP (FIA/USP).

Ludivine Batigny  (Foto: Bob Paulino)Ludivine Batigny falou sobre o conceito de juventude (Foto: Bob Paulino)

Ludivine Batigny abriu sua fala afirmando que não é possível falar de uma
única juventude ao falar dos jovens, pois “existe uma pluralidade de culturas
juvenis que se refletem nos âmbitos político, econômico, social e cultural.
Existe uma construção da mídia do conceito de juventude que trata os jovens de maneira homogênea, ora considerando-os perigosos, rebeldes, que se opõem à ordem social estabelecida; ora encarando-os como rejuvenescedores da sociedade,
portadores de toda esperança”.
Durante o seminário, ao ser indagada sobre a relação dos jovens com suas
vidas profissionais, a professora Manolita Correia Lima ponderou que “o trabalho
é uma extensão do nosso aprendizado e deveria ser visto não como forma de
sofrimento, mas como forma de crescimento”.
Já Adriana Gomes discorreu sobre sua experiência como psicóloga do trabalho:
“As pessoas estão aprendendo a lidar com o deslumbramento da conectividade. As
vagas são disponibilizadas nas redes sociais, o meio de divulgação mudou, mas o
processo de seleção continua o mesmo”.

Juventudes Brasileiras (Foto: Bob Paulino)Juventudes Brasileiras abordou relação entre jovens e mercado de trabalho (Foto: Bob Paulino)

Sobre o recorrente questionamento a respeito do conflito de gerações no
mercado de trabalho, Halina Valdivia de Matos afirmou que não acredita que
exista um conflito, mas em um encontro de gerações: “Você, jovem, tem uma noção
muito grande do que é ser consumidor, tem muita energia e sabe lidar muito bem
com as novas tecnologias, isso agrega muito às empresas”.
Confira a cobertura do Juventudes Brasileiras – Jovens,
Conhecimento e Carreira no Rio de Janeiro

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