Os profissionais da geração Y, nascidos a partir do fim da década de 70, estão crescendo cada vez mais rapidamente na carreira, mas a remuneração não segue o mesmo ritmo. É o que mostra um levantamento da consultoria Mercer divulgado em 17 de setembro, que comparou salários e benefícios de funcionários de 380 empresas do país.
A “juniorização”, ou aceleração da carreira, é uma tendência detectada pela pesquisa como consequência da falta de mão de obra qualificada. “Os jovens querem a posição e a responsabilidade, mas eles não estão bem preparados profissionalmente, então o salário não acompanha”, explica a responsável pela pesquisa Andrea Sotnik.
O levantamento mostra que há diferença na remuneração de profissionais entre as três últimas gerações. Funcionários nascidos entre 1946 e 1964 – os chamados “baby-boomers” – ganham em média 11% mais do que os nascidos entre 1965 e 1977. Estes últimos, por sua vez, ganham 13% a mais do que profissionais no mesmo cargo nascidos na geração Y. Isto representa uma lacuna de 23% entre os mais jovens e os mais velhos, presente em todos os níveis profissionais.
Publicado em Sábado, 17 Setembro 2011 13:02
Da Redação com Valor Econômico