Todas as situações em nossas vidas têm no mínimo dois lados. Um positivo e outro negativo. Como percebemos, e mais do que isso, de que maneira lidamos com elas é que fará toda a diferença.
Pensemos então na Crise, qualquer natureza de crise, financeira, familiar, pessoal, social. Todo momento de crise é uma oportunidade, uma ocasião favorável para o aprendizado. Em relação ao mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que desaparecem produtos e serviços, surgem novos ou se renovam.
Crises representam momentos especiais para renovação, para se desfazer do velho que não funciona mais e para que surja o novo. Podemos olhar a situação sendo vítima das circunstâncias, com um olhar pessimista e achar que estamos acabados liquidados, que é o fim, ou entender que podemos ser agentes e que podemos agir e tirar o melhor proveito da situação.
É a oportunidade que temos de refletir, repensar agir e reposicionar. Muita gente só tem esse tipo de atitude em situações como essa, quando são arremessados da sua zona de conforto para a zona de pânico. Crises são ótimas oportunidades para se descobrir coisas novas. A crise tira as pessoas, necessariamente da zona de conforto… e isso não é ruim!
A questão não é a crise, senão o que fazemos com ela. Que aprendizado podemos tirar desses momentos.
Comparo crises com as dores de cólicas. São cíclicas e fazem parte da vida. A pior é sempre aquela que a gente está vivendo agora. As que já passaram já foram superadas, bem ou mal. Se o problema não tem solução, já está solucionado. Agora, se tem, vamos arregaçar as mangas e começar a fazer. Ficar sentado, reclamando da vida e não fazer nada, não vai mudar nada mesmo! É preciso ter coragem e AGIR.
Você poderá se sentir refém e imaginar que não pode fazer nada. Mas pode! Todos nós podemos fazer alguma coisa, por mínima que seja para reduzir custos, melhorar o ambiente de trabalho, propor melhorias, encontrar alternativas. A necessidade é mãe da criatividade.
Outro dia mesmo, conversando com colegas, profissionais liberais, discutia-se a troca de serviços entre eles. A idéia, nem é nova, pois isso é escambo, e já era praticado na idade média, mas era interessante para ambas as parte. Outra situação que vi, foi reduzir o tempo de trabalho, sem demitir, o que permite que a pessoa possa se dedicar a outras atividades no tempo que sobra e às vezes até melhora a qualidade de vida, aumentar o convívio com a família e os amigos, geralmente prejudicado pela alta carga de trabalho. Há muitas outras possibilidades surgindo. Negociações que antes pareciam pouco prováveis de acontecer são boas saídas agora. Estamos falando de adaptação, seleção natural. Viva Darwin!
Trabalho com pessoas há mais de 20 anos e posso garantir que as pessoas são capazes de fazer coisas extraordinárias. Quando definem seus objetivos, investem suas energias nesse propósito e acreditam que conseguirão, perseguem seus objetivos obstinadamente. A paralisia acontece diante do medo. O medo, portanto, é seu maior inimigo, não a crise. A crise está fora e o medo está dentro
Momentos de crise nos permitem:
- A possibilidade de rever processos e procedimentos.
- Adaptar aos novos tempos e as necessidades.
- Flexibilizar. Abandonar posições para buscar interesses.
- Refletir que na maioria do tempo “Estamos” e não “Somos” (estamos gerente, estamos diretores, estamos supervisores). Rever a questão do Ser/ Estar, pois as pessoas costumam se esconder sob seus papéis sociais e muitas vezes transformam o papel profissional no único papel a ser desempenhado na vida.
- Entrar em contato com a humildade para reconhecer que novas oportunidades, mesmo que muito diferentes das que já foram vividas são chances para aprender e conhecer coisas e pessoas novas.
- Estar mais aberto a rever paradigmas. Problemas novos ou antigos, hoje, exigem soluções novas e isso implica em sair da zona de conforto.
Por isso, pense em que lugar você deseja estar nessa hora de grandes chances. Se como vítima reclamando que o mundo está difícil e que o melhor é esperar para ver como fica, ou ser agente e participar desse grande movimento de transformação e de revisão da nossa sociedade contribuindo com o melhor que você tem para tornar nosso mundo e o seu cada vez melhor. Não esqueça, depois de pensar, comece a agir. Pensar sem agir é devaneio, não muda nada!
Mãos à obra!
Adriana Gomes
Pouco ou nada me ocorre para acaecsentrr.Temos ide9ias bem parecidas a respeito e, enquanto lia seu post, fiquei pensando em como explicar tudo isso para quem ainda este1 sendo apresentado e0 Internet, ou pior, para quem acha que je1 entendeu que a Internet e9 um folder ou um cate1logo de produtos .Sempre me deparo com essa dificuldade e normalmente opto por causar uma ruptura dizendo que a Internet e9 parte de um passo evolutivo e que a forma do nosso ce9rebro funcionar este1 mudando junto com ela, que veremos modificae7f5es nas ligae7f5es sine1pticas como je1 vimos quando surgiu a fala.Outras vezes opto por uma abordagem mais suave mostrando apenas que a Internet e9 fruto de uma necessidade de inverter a estrutura de comunicae7e3o humana de poucos para muitos para de muitos para muitos e mostrar como isso tambe9m muda a nossa necessidade de aprender a selecionar informae7f5es e trocar a atene7e3o concentrada para uma atene7e3o mfaltipla que no entanto ne3o e9 dispersa.
Como é interessante nos momentos de crise você conseguir um pouco de lucidez, pois só assim acabará enxergando as oportunidades, sempre acreditei no lado positivo das coisas e sair da zona de conforto nem se fala, mas conforto demais acaba saturando. Para alguns o novo é motivador e excitante e para outros é sinal de perigo e perda. Que venha o novo! Porque de alguma forma o tempo irá impor o seu ritimo e cabe a cada um aceitar qual a melhor forma de viver e administrar as crises e oportunidades da sua vida!